terça-feira, 7 de maio de 2013

Choro no Céu - Choros Famosos, Solistas Inesqueciveis



História do Choro

Tido como a primeira música popular urbana típica do Brasil, o choro nasceu no Rio de Janeiro em meados do século XIX . Até hoje é muito executado tanto por grupos tradicionais, como as rodas de choro e regionais, quanto por músicos de outras origens.
O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado é considerado um dos pioneiros do choro, ou pelo menos um dos principais colaboradores para a fixação do gênero, quando incorporou ao solo de flauta, dois violões e um cavaquinho, que improvisavam livremente em torno da melodia. Foi Calado quem, pela primeira vez, grafou a palavra choro no local destinado ao gênero em uma de suas partituras: a da polca ‘’Flor Amorosa’’. Até então, os compositores se limitavam a indicar, como gênero, os ritmos tradicionais.
Uma denominação muito usada por compositores dessa época, como o também pioneiro Ernesto Nazareth, é ‘’tango brasileiro’’, evocando a influência da música ibérica e o desenvolvimento paralelo ao do tango argentino e uruguaio.

Origem do nome

Existe controvérsia entre os pesquisadores sobre a origem da palavra "choro". Eis algumas das hipóteses levantadas por estudiosos:
Segundo Lúcio Rangel e José Ramos Tinhorão , a expressão choro pode derivar da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras no final do século XIX e os que a apreciavam passaram a chamá-la de música de fazer chorar. Por extensão, próprio conjunto de choro passou a ser denominado pelo termo, por exemplo, "Choro do Calado".
Para Ari Vasconcelos, a palavra choro seria uma corruptela de choromeleiros, corporações de músicos que tiveram atuação importante no período colonial brasileiro.Os choromeleiros não executavam apenas a charamela, mas outros instrumentos de sopro. O termo passou a designar, popularmente qualquer conjunto instrumental.
Já Câmara Cascudo afirma que o termo pode também derivar de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com a parônima portuguesa, passou a ser conhecida como "xoro" e finalmente, na cidade, a expressão começou a ser grafada com "ch".
Depois de já estabelecido o nome choro, o gênero foi apelidado de ‘’chorinho’’. Entretanto, muitos chorões e apreciadores do gênero não gostam dessa denominação.

Neste raro disco estão reunidos os maiores instrumentistas do gênero e as suas maiores composições.

lista de músicas:
1. Pedacinhos do Céu (Waldir Azevedo)
Intérprete(s): Waldir Azevedo
2. Lamento (Pixinguinha)
Intérprete(s): Pixinguinha
3. Jurity (Raul Silva)
Intérprete(s): Benedito Lacerda
4. Flor de Abacate (Álvaro Sandim “Santini”)
Intérprete(s): Jacob do Bandolim
5. Intrigas no Boteco do Padilha (Luis Americano)
Intérprete(s): Luis Americano
6. Odeon (Ernesto Nazareth)
Intérprete(s): Luperce Miranda
7. André de Sapato Novo (André Victor Correia)
Intérprete(s): Pixinguinha / Benedito Lacerda
8. Noites Cariocas (Jacob do Bandolim)
Intérprete(s): Jacob do Bandolim
9. Um a Zero (Pixinguinha / Benedito Lacerda)
Intérprete(s): Copinha
10. Brejeiro (Ernesto Nazareth)
Intérprete(s): Dilermando Reis
11. Bordões ao Luar (Tia Amélia)
Intérprete(s): Tia Amélia
12. Brasileirinho (Waldir Azevedo)
Intérprete(s): Waldir Azevedo



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