Bob Marley - Jah live
O Rastafarianismo foi desenvolvido na Jamaica na década de 1930 entre os negros da classe trabalhadora.
Começou em parte como um suporte social contra os brancos e a classe média, a quem os rastafaris viam como opressores.
Entre as queixas, os rastafaris acreditam que por terem sido levados para o Caribe por comerciantes de escravos eles haviam sido roubados de sua herança Africana, que procuraram recuperar e comemorar.
O movimento Rastafari, ou Rasta, toma a Bíblia como texto sagrado, mas a interpreta de uma maneira Afrocentrista, a fim de reverter o que Rastas veem como as alterações feitas no texto pelos poderes brancos.
O movimento teve como líder espiritual Haile Selassie I, ex-imperador da Etiópia, que foi escolhido por ser um líder negro no coração da África.
Para os Rastas, Haile Selassie se tornou Jah, ou Deus encarnado, que um dia iria levar as pessoas de origem Africana para a terra prometida.
Embora Haile Salassie morrer em 1975, sua morte não é aceita pelos rastafaris, que acreditam que ele vai voltar um dia.
Desde o início, Rastafarianismo foi associado com a vida comunitária.
Leonard Howell, muitas vezes chamado de "primeiro Rasta", criou a primeira comunidade rastafari de 5.000 pessoas em Pinnacle,Saint Catherine, Jamaica,posteriormente perseguida pelas autoridades jamaicanas.
Da Jamaica, o movimento Rastafari se espalhou ao redor do globo, em parte graças à enorme popularidade de seu membro mais famoso, Bob Marley.
As letras da estrela reggae estavam cheias da Rasta doutrina e encapsulava o espírito do movimento.
Além de Marley, outros símbolos Rasta incluem dreadlocks e a cannabis. Apesar de não ser usado por todos os rastafaris, o movimento acredita que o penteado dreadlocks é apoiado na Bíblia.
O fumo de cannabis - vulgarmente conhecido como Ganja entre os seguidores - é considerado como um ato espiritual, muitas vezes acompanhada de leitura da Bíblia.
Rastafaris acreditam que fumar maconha é sancionada pela Bíblia, limpa o corpo e a mente e traz a alma mais perto de Deus.
Hoje em dia existem um milhão de rastafaris ao redor do mundo. Alguns vivem em comunas, onde a Bíblia é estudada e orações são oferecidas.
No entanto, Rastafarianismo nunca foi uma religião muito bem organizada, e muitos Rastas consideram mais o Rastafarianismo como uma cultura ou modo de vida.
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